No estádio só deu laranja. Não se via nem um pontinho vinho (cor do LA-Monroe) e o time visitante já entrou em campo sentindo a pressão da torcida animada (demais, até, beirando a conduta anti-desportiva).
Entre a banda da UT, gritos de guerra (T-E-X-A-S TEEEEEEEEEEEEEEEXAS, FIGHT!), cheerleaders, Bevo (o mascote que é um boi de chifres longos (o nome do time é Texas Longhorns, meio na cara) que de fato era um boi, boi... o animal, não um cara fantasiado de boi), e o time em si, os Louisianos (?) foram sendo intimidado e massacrado de todas as maneiras possíveis.
Não contentes em marcar 45x13 no primeiro tempo, os Longhorns continuaram trucidando como se não houvesse amanhã (sério... corpos voando) e a torcida não teve dó, gritando, aplaudindo e fazendo barulho em geral, como se cada jogada fosse a jogada da vitória (e como se não estivesse mais que na cara que os Longhorns iriam ganhar de longe mesmo).
Ganhar é bom... mas massacrar o adversário? No final, pra mim, ficou parecendo que, tanto o time quanto a torcida, estavam dançando a macarena por cima do corpo dos pobres derrotados. Só conseguia me lembrar do fatídico episódio da Ilíada, quando Aquiles mata Heitor (em vingança a Patroklus) e, não satisfeito, amarra o corpo da pobre alma na biga e fica dando voltas na frente da muralha de Tróia, enquanto o pai, a mãe, a esposa, o filho, em fim, todo mundo da família, assitem à atrocidade. A única diverença é que não tinha nenhum vinhozinho na torcida, pra assistir a destruição iminente dos Monroe... no final, de caspideira firacam o técnico e o pessoa de apoio do time perdedor.
Eu juro, se eu não estivesse toda de laranja e gritando (timidamente) "Go Longhorns" desde 2 horas da tarde, eu ficaria até tentada a torcer por uma virada.
Amanhã colocarei fotos e contarei mais detalhes do pré, pós e do jogo propriamente dito. Por hoje é só, pessoal, que o esquema é bruto e o dia foi mais longo que a Sapucaí...
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