Monday, December 5, 2011

the nature of betrayal

trust is all I have. all I have is trust.

I trust that the robber in the streets will put a gun to my head and not pull the trigger. If I thought he would pull the trigger, I wouldn't give him my wallet, my phone, my car.

I trust nobody wants to kill. The robber bluffs with his gun, but the robbed always pretends to be deceived. The risk of calling the bluff is too great.

I trust the robber is not stupid. I trust the robber is afraid to rot in jail as much as I am afraid to die. He might be crazy, though. He might be a blood thirsty psychopath that just wants to pull the trigger and blow my head, spreading the contents of my skulls in the windshield. What do you do then? Where is the trust when the person next to you doesn't adhere to the same logic as you? Then, and only then, mayhem happens.


I trust I am loved back by those who I love.

I trust they trust me and they trust I trust them. That's the nature of our deal. But if the people I love don't trust me back, then I am betrayed of my trust and of my trustworthiness.


3 comments:

  1. Um dos últimos livros de Freud fala sobre o estranhamento, talvez o mesmo estranhamento de quando um ladrão deixa claro que ele não pensa como a gente pensa, o mesmo estranhamento de quando a Monalisa fica feia, ou de quando pessoas se estranham de uma maneira geral. Lacan retoma isso com o objeto pequeno 'a' e de como ele, que é o objeto causa de desejo, desliza para dentro e para fora das coisas e pessoas, uma das formulações mais interessantes dele, em minha opinião. O que eu me pergunto sempre é por que eu deveria esperar que o ladrão pense como eu penso, o que me leva quase sempre à bad trip de que neste sentido todas as pessoas são essencialmente, talvez necessariamente - e por pura lógica - estranhas. É possível confiar num completo estranho?

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  2. nós confiamos em estranhos o tempo todo... essa é a lógica da civilização. Existe uma eterna espera de que alguém vá quebrar as leis ditas e não ditas da sociedade, e elas são sempre sempre quebradas. Mas a maioria das pessoas seguem essas leis, e é por isso que a vida em comunidade é possível.

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  3. Independentemente da lógica que você siga, eu confio em você. E você sabe que pode confiar em mim. :)

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