hoje já é amanhã

estou aqui, nesta madrugada do dia de São Valentino, tentando dormir. Na verdade não considero que estou tentando, afinal não desliguei o computador nem fechei os olhos em momento algum (não suporto quem reclama de insônia sem nem tentar dormir), mas a verdade é que algo tem me mantido acordada até agora, 1:14 da manhã de acordo com meu despertador atrasado.

Aliás, em 6 horas mais ou menos, esse desgraçado vai decidir tocar e eu vou ter que levantar de qualquer forma. A aula de psicologia é as 9:30 e demora pelo menos meia hora pra chegar no prédio certo. Além do mais, tenho que chegar cedo, porque é uma briga de faca pra achar lugar naquela sala lotada, e eu odeio ter que dar mochilada na cabeça de alheios pra conseguir um lugar enfiado em um jogador de lacrosse gigante, e uma gringa espalhada.

Minha tarde toda (das 2 as 8) foi utilizada no parto do soneto pra aula de amanhã (vide o post abaixo), e acabei não estudando história, o que tinha planejado fazer. Mesmo assim não considero a tarde desperdiçada. E depois de 6 horas espremendo os neurônios pra dar luz a esse bebê de 28 versos não tem quem aguente estudar mesmo. Ainda me iludi, abrindo o livro, mas nada de me lembrar de fatos e datas da Reconstrução, Rebelião dos Sioux e outras coisitas mais que vão cair na prova.

Enfim, estou orgulhosa de mim mesma porque já escrevi 15 mil palavras de meu futuro (possível/imaginário?) livro, e estou dentro do cronograma. Me dei até o dia 30 de maio pra escrever no mínimo 100k palavras, o equivalente a 300 páginas impressas em um livro paperback, e ainda tenho 14 semanas. O que significa que se eu escrever 10k palavras for semana, ainda dá pra escrever um pouco mais. Tantos sonhos, tantos planos que eu faço pra depois levar tapa na cara dessa nigrinha chamada Vida.

Acho que agora que já vomitei algumas coisas que estavam me causando indigestão cerebral, vou tomar banho e escrever um pouco. Quem sabe não cuspo umas mil palavras hoje ainda (sendo que hoje já é amanhã).